Na ópera de Kiev e em outras cidades da Ucrânia recordou-se, esta quarta-feira, o 72.º aniversário do início da deportação estalinista dos tártaros da Crimeia, uma minoria étnica.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, deu as condolências aos tártaros, que representavam 12% da população da Crimeia até à anexação da península pela Rússia e deixou uma mensagem: “A Ucrânia e o mundo não podem permitir a repetição da tragédia dos tártaros da Crimeia. A Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia. Um país criminoso será forçado a devolver o que é roubado.”
Centenas de tártaros da Crimeia convergiram para a Praça da Independência, em Kiev, e homenagearam as vítimas de 18 de maio de 1944. O acontecimento foi o tema de base da música vencedora da edição deste ano do Festival da Eurovisão.
“A Jamala venceu o festival da Eurovisão e deixou uma mensagem para a Europa e para o mundo. A vitória dela mostra que a Europa nos apoiou”, disse Hanna Islamova, da minoria étnica.
O Governo ucraniano