Um grupo, composto por elementos das forças da ordem, diz-se responsável por aquilo que as autoridades venezuelanas chamam de “ataque terrorista” com um helicóptero em Caracas.
Segundo o governo o aparelho, que sobrevoou várias instituições governamentais e estatais, entre elas o Supremo Tribunal, foi roubado da base militar de La Carlota.
O piloto que conduziu o helicóptero explica a ação:
“Somos uma coligação de militares, polícias e civis. Procuramos o equilíbrio e estamos contra este governo criminoso e transitório. Não temos qualquer afiliação partidária. Somos nacionalistas, patriotas e institucionalistas”, explicou Oscar Perez.
O ministro da comunicação afirmou que “foram efetuados disparos e lançadas pelo menos quatro granadas, de origem colombiana e fabrico israelita”, uma das quais “não explodiu e foi recolhida”.
O Presidente venezuelano condenou o ataque.
Há vários meses que milhares de pessoas se manifestam nas ruas de Caracas e em outras cidades, pedindo a demissão do governo e de Nicolas Maduro. Milhares de venezuelanos estão a fugir da crise no país para o Brasil.